sábado, 7 de junho de 2008

CASAMENTO CARPIRA Padre – A noiva tá chegando! Vamo batê parma pr'ela, pessoar!!! Cadê o noivo ??? Noiva – Ai mãe, ele num vem, acho que vou dismaiá... (simula um desmaio e é acudida pela mãe e pela madrinha. O pai da noiva faz um sinal para o delegado se aproximar e cochicha alguma coisa em seu ouvido. O delegado concorda com a cabeça.) Delegado – Pera aí seu padre; eu já vô buscá ele. (sai acompanhado por dois soldados armados de espingarda e cassetetes. Em seguida entra o noivo encurralado pelo delegado, que permanece no altar, grande parte da cerimônia, para que o "condenado" não fuja.) Padre – Bão, vamo começá logo esse casório. Ocê, Ciquinha Dengosa, promete, de coração, prá marido toda vida, o Pedrinho Foguetão? Noiva – Mas que pregunta isquisita seu vigário faz prá mim... Eu vim aqui mais o Pedrinho num foi prá dizê que sim??? Padre – E ocê Pedrinho, que me olha assim tão prosa, qué mesmo prá sua esposa a Sinhá Chiquinha Dengosa? Noivo – Num havia de querê, num é essa minha opinião mas, se não caso com a Chiquinha , vô direto pro caixão... (diz isso olhando de esguelha para o delegado, que segura uma espingarda) Padre – Então, em nome do cravo e do manjericão, caso a Chiquinha Dengosa com o Pedrinho Foguetão! E Viva os noivos! Convidados - VIVA!!! (conforme os noivos passam, os convidados jogam arroz) Padre – E vamo pro baile, pessoar!!!

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